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QUADRIL

O quadril é formado pelo acetábulo (osso da bacia) e pela cabeça do fêmur (osso da coxa). Esta importante articulação pode ser fonte de dor. A dor no quadril geralmente vem na região glútea, virilha ou na lateral da coxa. A investigação e o tratamento são importantes para o retorno as atividades habituais sem dor.  

artroscopia do quadril

O termo artroscopia se refere ao ato de “olhar a articulação”. É uma forma pouco agressiva de se realizar o mesmo tratamento da cirurgia tradicional. Permite a realização de diferentes procedimentos na articulação ou próximo a ela.

 

Isto é possível através do uso de micro câmeras e instrumentos especiais, de pequeno calibre, que nos dão acesso ao interior das articulações sem a necessidade das cirurgias tradicionais. Utilizamos 2 ou 3 incisões na pele de cerca de um centímetro.

 

A cirurgia pode ser realizada com anestesia raquidiana e sedação ou sob anestesia geral.

Quais os problemas tratamos com artroscopia?

  • Síndrome do Impacto fêmoro acetabular: cabeça do fêmur tem um contato anormal com o osso da bacia durante alguns movimentos como o de agachamento;
     

  • Lesões do labrum acetabular (estrutura importante na estabilidade e nutrição do quadril);
     

  • Retirada de corpos estranhos da articulação;
     

  • Reparo de lesões dos tendões do quadril;
     

  • Tratamento de lesões na cartilagem, tendões, ligamentos;
     

  • Bursite;
     

  • Compressão do nervo ciático (Síndrome do Piriforme);
     

  • Diagnósticos que não são esclarecidos em exames de imagem.

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impacto femoro acetabular

REABILITAÇÃO

Cada paciente deverá receber um tratamento individualizado mas o protocolo de reabilitação, em geral,  já se inicia ainda no hospital logo após a cirurgia.

Essa fase é de extrema importância para boa evolução pós-operatória e sucesso terapêutico, consistindo em quatro fases de caráter progressivo e evolutivo. A reabilitação é desenvolvida por equipe multidisciplinar  composta por médico, enfermeiro, fisioterapeuta e educador físico.

Primeira fase: os objetivos são o controle adequado da dor, inchaço e hematoma na região do quadril, promover a recuperação dos tecidos lesionados, recuperação do movimento do quadril, estímulo da musculatura, caminhar com muletas e inicio do programa de estabilização da região lombar e da pelve. 

 

Segunda fase: o objetivo principal é melhorar a capacidade de realizar

movimentos ativos, sem assistência, permitindo assim uma melhor

funcionalidade.  

Terceira fase: objetivo agora estará centrado no reforço progressivo da

musculatura do quadril e membro inferior, trabalho de estabilização da

região lombar, pélvica e o controle proprioceptivo.

Quarta fase: paciente é preparado para o retorno a atividade física. 

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